Veja o trabalho do Instituto de Criminalística na análise de drogas
Em toda investigação de um crime, as provas colhidas pela perícia são fundamentais. por isso, a Polícia Científica é essencial nesse processo. O Vanguarda TV acompanhou o trabalho do Instituto de Criminalística para análise de drogas, em São José dos Campos e em São Paulo.
Graças a profissionais especializados e muita tecnologia, testes dão à Justiça as provas necessárias para impedir a ação de criminosos e frear o tráfico. Só no ano passado as apreensões aumentaram 55%, em relação a 2010. Foram 4.500 apreensões de drogas no Vale do Paraíba, ano passado, 55% a mais que em 2010. Em dezembro, uma das maiores do ano.
A polícia encontrou quase meia tonelada de maconha neste sítio em Taubaté. Todo material tóxico apreendido na região passa por análise no Instituto de Criminalística. Dois peritos fazem o trabalho em São José dos Campos. Os testes provisórios são rápidos, como no caso da maconha. A perita coloca uma amostra no tubo de ensaio. Mistura com um reagente por dez minutos e o ácido revela a coloração violeta. Resposta que confirma a presença da droga. Credito: Reprodução / Rede Vanguarda No caso da cocaína, a amostra é misturada a dois reagentes. O primeiro faz a mistura ficar com a tonalidade azul escuro. Em seguida, é colocado o segundo reagente. Se a mistura clarear, o teste dá negativo. Se a coloração continuar a mesma, trata-se de cocaína.
O que acontece é que algumas vezes as substâncias enganam. É o que eles chamam de \'falso positivo\'. Costuma acontecer com medicamentos anestésicos, anticonvulsivos. Importância do trabalho O caso da morte da menina Vitória, depois de uma crise convulsiva em 2006, é um exemplo disso. Na época, a mãe Daniele Toledo do Prado foi acusada de ter colocado cocaína na mamadeira da menina. Um pó branco encontrado na boca da criança deu origem à suspeita. Daniele chegou a ser presa depois de um laudo preliminar. E foram exames mais aprofundados que concluíram o contrário. "Foram feitas análises aqui e também ficou um resultado duvidoso, porque era um tipo de anestésico. Então, eu fui fazer essas análises em São Paulo para confirmar que realmente não tinha nenhum tipo de substância que fosse cocaína", explica Mônica Felgueiras. A mãe foi inocentada pela Justiça de Taubaté. Por isso, a importância de testes precisos. O que alertou para o erro no caso da mamadeira foi o teste definitivo feito em São José dos Campos conhecido como \'cromatografia em camada delgada\'.
Teste Uma placa de vidro é toda dividida em camadas. Cada uma delas, recebe uma amostra de uma apreensão. Uma das divisórias tem cocaína pura para ser usada como padrão. A placa fica exposta a um reagente. Em seguida, já seca, recebe um corante. O resultado mostra toda a separação das substâncias e se há cocaína e outras misturas esse mesmo teste pode ser feito com outras drogas.
Credito: Reprodução / Rede Vanguarda
O que o Vale do Paraíba ainda não tem é o cromatógrafo gasoso. "Porque aqui a análise sempre acontece sempre em fase gasosa, a capacidade de separação de compostos é muito maior. A chance de acerto é maior do que na técnica convencional. Essa é a técnica mundialmente aceita como resultado 100% confiável", afirma o perito criminal José Luiz da Costa. Segundo o Instituto de Criminalística de São José dos Campos, a região precisa de mais estrutura. "Realmente está ficando cada vez mais complicado, nós temos uma quantidade muito grande de casos, aumentou muito nesses últimos anos. O ideal seria quatro peritos, hoje são dois". O diretor do Instituto em São Paulo, Adilson Pereira, diz que as melhorias chegarão aos poucos. Por enquanto, a capital ainda vai concentrar os testes mais complexos. Por ano, são 40 mil. "Para otimizar isso e ao mesmo tempo dar condições de que todas as provas regionalizada tenham qualidade, foi feito esse sistema de malote para que possamos equipar todos os núcleos onde, se as condições da região não forem propícias para chegar a resultados com a segurança que se necessita, ele pode fazer o seu resultado lá e ainda encaminhar para nós para uma confirmação aqui". Ainda segundo o diretor do instituto existe previsão de concurso para contratação de novos peritos no começo do ano que vem. a expectativa do governo é que, em dois, anos, o quadro de funcionários seja ampliado em 30%, o que significa 330 peritos a mais no estado todo. Fonte:http://www.abcperitosoficiais.org.br/conteudo.php?id=1739
Graças a profissionais especializados e muita tecnologia, testes dão à Justiça as provas necessárias para impedir a ação de criminosos e frear o tráfico. Só no ano passado as apreensões aumentaram 55%, em relação a 2010. Foram 4.500 apreensões de drogas no Vale do Paraíba, ano passado, 55% a mais que em 2010. Em dezembro, uma das maiores do ano.
A polícia encontrou quase meia tonelada de maconha neste sítio em Taubaté. Todo material tóxico apreendido na região passa por análise no Instituto de Criminalística. Dois peritos fazem o trabalho em São José dos Campos. Os testes provisórios são rápidos, como no caso da maconha. A perita coloca uma amostra no tubo de ensaio. Mistura com um reagente por dez minutos e o ácido revela a coloração violeta. Resposta que confirma a presença da droga. Credito: Reprodução / Rede Vanguarda No caso da cocaína, a amostra é misturada a dois reagentes. O primeiro faz a mistura ficar com a tonalidade azul escuro. Em seguida, é colocado o segundo reagente. Se a mistura clarear, o teste dá negativo. Se a coloração continuar a mesma, trata-se de cocaína.
O que acontece é que algumas vezes as substâncias enganam. É o que eles chamam de \'falso positivo\'. Costuma acontecer com medicamentos anestésicos, anticonvulsivos. Importância do trabalho O caso da morte da menina Vitória, depois de uma crise convulsiva em 2006, é um exemplo disso. Na época, a mãe Daniele Toledo do Prado foi acusada de ter colocado cocaína na mamadeira da menina. Um pó branco encontrado na boca da criança deu origem à suspeita. Daniele chegou a ser presa depois de um laudo preliminar. E foram exames mais aprofundados que concluíram o contrário. "Foram feitas análises aqui e também ficou um resultado duvidoso, porque era um tipo de anestésico. Então, eu fui fazer essas análises em São Paulo para confirmar que realmente não tinha nenhum tipo de substância que fosse cocaína", explica Mônica Felgueiras. A mãe foi inocentada pela Justiça de Taubaté. Por isso, a importância de testes precisos. O que alertou para o erro no caso da mamadeira foi o teste definitivo feito em São José dos Campos conhecido como \'cromatografia em camada delgada\'.
Teste Uma placa de vidro é toda dividida em camadas. Cada uma delas, recebe uma amostra de uma apreensão. Uma das divisórias tem cocaína pura para ser usada como padrão. A placa fica exposta a um reagente. Em seguida, já seca, recebe um corante. O resultado mostra toda a separação das substâncias e se há cocaína e outras misturas esse mesmo teste pode ser feito com outras drogas.
Credito: Reprodução / Rede Vanguarda
O que o Vale do Paraíba ainda não tem é o cromatógrafo gasoso. "Porque aqui a análise sempre acontece sempre em fase gasosa, a capacidade de separação de compostos é muito maior. A chance de acerto é maior do que na técnica convencional. Essa é a técnica mundialmente aceita como resultado 100% confiável", afirma o perito criminal José Luiz da Costa. Segundo o Instituto de Criminalística de São José dos Campos, a região precisa de mais estrutura. "Realmente está ficando cada vez mais complicado, nós temos uma quantidade muito grande de casos, aumentou muito nesses últimos anos. O ideal seria quatro peritos, hoje são dois". O diretor do Instituto em São Paulo, Adilson Pereira, diz que as melhorias chegarão aos poucos. Por enquanto, a capital ainda vai concentrar os testes mais complexos. Por ano, são 40 mil. "Para otimizar isso e ao mesmo tempo dar condições de que todas as provas regionalizada tenham qualidade, foi feito esse sistema de malote para que possamos equipar todos os núcleos onde, se as condições da região não forem propícias para chegar a resultados com a segurança que se necessita, ele pode fazer o seu resultado lá e ainda encaminhar para nós para uma confirmação aqui". Ainda segundo o diretor do instituto existe previsão de concurso para contratação de novos peritos no começo do ano que vem. a expectativa do governo é que, em dois, anos, o quadro de funcionários seja ampliado em 30%, o que significa 330 peritos a mais no estado todo. Fonte:http://www.abcperitosoficiais.org.br/conteudo.php?id=1739
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