Autópsia Digitais: descobrir a causa da morte sem abrir o corpo.




Poucas são as pesquisas existentes na área das ciências forenses o que faz deste campo um terreno fértil a ser explorado e que muito pode contribuir para um sistema criminal mais justo. As autópsias ou necropsias tem sido utilizadas durante anos como método para verificação da morte em humanos. Nos últimos tempos, com o avanço dos equipamentos de imageamento, como o RMN e as Tomografias, novos métodos tem sido abordados. Um dos estudos mais ambiciosos nesse sentido está sendo realizado em São Paulo, na Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP). Lá, sob a coordenação do professor Paulo Saldiva, um grupo de pesquisadores está testando em um equipamento de tomografia formas de fazer autópsia com imagem. Para isso, eles desenvolveram com a empresa Braile Biomédica, de São José do Rio Preto, no interior paulista, uma bomba de injeção de contraste por uma artéria na virilha do cadáver, que se espalha em todo o corpo e garante imagens de melhor qualidade. Com a aquisição de um equipamento de ressonância magnética  de alto contraste no valor de US$ 7 milhões espera-se melhorar as autópsias sem ter que abrir o cadáver. O equipamento apresenta alto campo magnético, cerca de 7 teslas, enquanto os de uso clínico comuns em hospitais não passam de 3 teslas.

Maiores informações podem ser visualizadas em http://revistapesquisa.fapesp.br/2013/06/05/autopsia-digital/


Fonte: Pesquisa Fapesp

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