Trabalhar próximo de cadáveres era um projeto que sempre esteve nos planos de Thaissa Fernandes, 23 anos. O interesse pelo universo de pessoas mortas e necropsia começou ainda na infância. “Eu era uma criança ao contrário das outras. Enquanto as outras meninas da minha idade se interessavam por boneca, eu gostava mesmo era de Hallowen, cadáveres, filmes de terror, essas coisas”, revela a jovem. Formada em Biologia e pós-graduada em Perícia Criminal, Thaissa teve o sonho realizado há cerca de cinco meses, quando começou a trabalhar como remocista do Centro de Perícias Científicas Renato Chaves. “A minha vinda para o trabalho de remoção do IML acabou acontecendo de forma natural. Como eu já fazia um estágio aqui na entidade, por conta da minha pós-graduação, que mexia diretamente com cadáveres, eu soube de uma vaga para remocista e na mesma hora me apresentei para o cargo. Era uma coisa que eu já queria fazer há muito tempo...